Enquanto a tua dor for não for minha

As mãos seguirão atadas

E as palavras engasgadas

Por isso, peço licença

Para tomar como meu

Seus pezares

Para chorar da tua lágrima

E sentir o peso do seu inconsolo.

Enquanto o seu mundo for distante e impenetrável

Meus esforços serão em vão

Então não se assuste

Se eu entrar sem bater na porta ou pedir licença

É só assim, fora da minha órbita

Que poderei ser melhor para você

E para mim também.

Por fazer dos seus problemas, meus

Da sua tristeza, minha

Da sua desesperança, meu despertar

Por legitimar sua história cheia de vivências

Preencho meu próprio caminho

E ganho o direito de sorrir

Quando sua tempestade, enfim, acabar.

 

Dra Fernanda Seixas

Médica Psiquiatra da CorpoMente

(61) 33632934

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